Após meses de adiamento das cirurgias eletivas durante a pandemia de Covid-19, a procura pelas mesmas aumentou de 50% a 60%. Pensando criar um ambiente seguro e sustentável para pacientes, equipe médica, operadoras de saúde e unidades hospitalares, o Grupo Leforte vai colocar em prática diretrizes criadas pela ECMI – Equipe de Cirurgia Minimamente Invasiva em parceria com o IQG – Health Services Accreditation, a maior instituição acreditadora em saúde do Brasil.
Por que a retomada das cirurgias deve acontecer?
Nos últimos quatro meses da pandemia de Covid-19, foi necessário voltar toda a atenção médica aos pacientes infectados. Em paralelo, algumas condições clínicas deixaram de ser tratadas, o que têm causado preocupação à comunidade médica.
Segundo a Sociedade Brasileira de Patologia, 50 mil pessoas deixaram de ser diagnosticadas com câncer no Brasil durante esse período.
As cirurgias também foram afetadas: 60% a 70% das cirurgias oncológicas e 90% das cirurgias eletivas deixaram de ser realizadas. O fato preocupante é que esses pacientes podem procurar atendimento médico ao mesmo tempo, em poucos meses, correndo o risco de gerar um colapso no sistema de saúde, junto aos pacientes contaminados com Covid-19.
Como será feita a retomada das cirurgias pelo Grupo Leforte?
A implementação do projeto de retomada das cirurgias terá quatro fases:
1. Avaliação do contexto da pandemia de Covid-19 – analisar a evolução da doença e as tendências para os próximos meses na região, assim como as orientações de isolamento nas cidades em que há unidades do Grupo Leforte. Também será avaliada a disponibilidade de testes diagnósticos para que sejam feitos em pacientes e profissionais da saúde.
2. Preparação institucional do Grupo Leforte – avaliar a disponibilidade de leitos, equipamentos hospitalares e de proteção individual (EPIs), suprimentos e profissionais de saúde. Pensando nas demandas geradas pela retomada das cirurgias, também será avaliada a capacidade de atendimento dos serviços de apoio, como laboratórios, diagnóstico por imagem e hemoterapia. Por último, será estabelecido um comitê de centro cirúrgico, composto por equipe multidisciplinar.
3. Medidas para segurança do paciente – no pré-operatório, o paciente deverá realizar o teste diagnóstico para Covid-19 e passar por uma avaliação para verificar os fatores de risco para contaminação. Algumas medidas serão estabelecidas para evitar o contágio pelo vírus, como precaução apropriada em procedimentos que geram aerossóis e cuidados no pós-operatório do paciente. As instruções de alta do paciente serão otimizadas para que o tempo de internação seja o menor possível, evitando complicações.
4. Comunicação transparente com as partes envolvidas – cirurgiões, anestesistas, operadoras de saúde, pacientes e familiares.
Quais procedimentos serão priorizados na retomada das cirurgias?
Os critérios de priorização serão baseados no estado de saúde do paciente e presença ou ausência de sintomas gripais, que podem indicar infecção por Covid-19. Todos os pacientes farão exame diagnóstico para a doença antes das cirurgias. A ordem estabelecida pelas diretrizes do ECMI e IQG é:
Urgência ou emergência – o paciente deverá fazer uma tomografia computadorizada do tórax, além do exame diagnóstico para Covid-19, e ficar em isolamento na sala cirúrgica e leito. Caso a pessoa esteja com sintomas gripais, deverá ser encaminhada para uma unidade hospitalar com fluxo separado para esses sintomas.
Cirurgias eletivas sintomáticas e oncológicas – deverão ser agendadas em três a seis semanas após a consulta médica. Até a data o paciente terá uma reavaliação semanal com o médico, via telemedicina.
Cirurgias eletivas assintomáticas – deverão ser agendadas em oito semanas, ou conforme a disponibilidade de leitos, equipamentos e equipe médica durante a pandemia. Até a data o paciente terá uma reavaliação mensal com o médico, via telemedicina.
Tecnologia na retomada das cirurgias: telemedicina, aplicativo de monitoramento e cirurgia minimamente invasiva
O protocolo de retomada das cirurgias vai contar também com a tecnologia para padronizar o atendimento aos pacientes e procedimentos, evitar a exposição a ambientes hospitalares e diminuir o tempo de internação e recuperação após as cirurgias. O objetivo é diminuir as chances de infecção pelo Coronavírus e os custos para o hospital, pacientes e operadoras de saúde.
Uso da telemedicina – a primeira consulta de avaliação pré-cirúrgica será presencial e, até a data do procedimento, o paciente será atendido via telemedicina para acompanhar sintomas, mostrar exames e tirar dúvidas sobre o pré e pós-operatório.
Aplicativo de monitoramento do paciente – foi desenvolvido para fazer o acompanhamento do paciente internado e rastrear sua segurança, como riscos de infecção por Covid-19, por exemplo.
Cirurgia minimamente invasiva – muitas das cirurgias são feitas por meio desta técnica, como a videolaparoscopia e a robótica. A equipe de cirurgia minimamente invasiva do Leforte, liderada pelo Dr. Giuliano Noccioli Mendes, é a primeira a receber a acreditação canadense QMENTUM, certificando a excelência nos procedimentos de saúde. Para a retomada das cirurgias, foram estabelecidos os seguintes protocolos:
- As indicações cirúrgicas deverão ser revistas caso a caso, levando em consideração as recomendações das sociedades médicas específicas, envolvimento do hospital no combate à Covid-19, risco de uso de UTI e tempo de internação;
- Logo antes da cirurgia, todo paciente deverá ser questionado sobre possíveis sintomas da Covid-19 e contato recente com pessoas suspeitas ou confirmadas da doença. Em caso positivo, o procedimento deverá ser adiado, se possível;
- O paciente deverá fazer uma tomografia do tórax antes da cirurgia e/ou teste rápido de Covid-19, de acordo com a disponibilidade de cada unidade hospitalar;
- Toda a equipe cirúrgica deverá estar paramentada com avental impermeável, máscara N95, óculos de proteção ou máscara facial (face shield), luvas e gorro;
- A equipe deverá ficar atenta a cuidados específicos durante o procedimento, para evitar a contaminação por aerossóis;
- Se possível, salas cirúrgicas com pressão negativa deverão ser usadas para os pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19, para evitar riscos de contaminação do restante do centro cirúrgico.
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Este conteúdo é meramente informativo e educativo, sendo destinado para o público em geral. Ele não substitui a consulta e o aconselhamento com o médico e não deve ser utilizado para autodiagnóstico ou automedicação. Se você tiver algum problema de saúde ou dúvidas a respeito, consulte um médico. Somente ele está habilitado fazer o diagnóstico, a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso e acompanhar a evolução do quadro de saúde do paciente.