O Hospital Leforte é uma das 24 instituições de saúde brasileiras que, a partir deste mês de abril, integram o Center for International Blood and Marrow Transplant Research (CIBMTR). A ação é coordenada pela Sociedade Brasileira de Terapia Celular e Transplante de Medula Óssea (SBTMO), com apoio do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Com essa iniciativa, o Hospital Leforte passa a fazer parte de uma organização internacional e multicêntrica, composta por instituições que compartilham e acessam dados consolidados de milhares de procedimentos ao redor do mundo. “Com essa troca de informações, o paciente é diretamente beneficiado”, afirma a Dra. Daniela Dias, onco-hematologista e especialista em transplante de medula óssea das unidades Leforte Liberdade. “Temos a capacidade de consultar indicadores e comparar o nosso desempenho aos resultados nacionais e internacionais.”
Entre os indicadores disponíveis no sistema do SBTMO estão as taxas de efetividade, resposta completa ao tratamento, sobrevida e mortalidade de pacientes submetidos ao transplante de medula óssea.
“Há um ganho para todos, pois, ao comparar nossos resultados, podemos criar e reformular protocolos de tratamento dentro do que há de melhor nos principais centros mundiais. Assim, podemos definir qual tratamento é mais adequado e oferece a melhor resposta a cada tipo de paciente”, destaca a Dra. Daniela.
História de mais de 10 anos
O Grupo Leforte realiza transplantes de medula óssea há mais de 10 anos, com foco, principalmente, nas neoplasias hematológicas, como os diversos tipos de leucemias e linfomas.
Com a pandemia da Covid-19, a dinâmica dos transplantes de medula óssea teve que ser alterada para a segurança dos pacientes. Transplantes foram postergados ou evitados, quando possível. Para garantir a segurança dos pacientes internados, é feita sempre a checagem pré-internação, para garantir que não há contaminação.
A decisão sobre a realização do procedimento, no entanto, deve partir sempre de um especialista, para não comprometer a saúde do paciente e a efetividade do tratamento. “Assim como em todas as áreas da saúde, o transplante de medula óssea, quando necessário, deve começar o quanto antes. Em muitos casos, isso determina o sucesso do tratamento e a sobrevida do paciente”, conclui Dra. Daniela.
Dra. Daniela Dias, onco-hematologista e especialista em transplante de medula óssea das unidades Leforte Liberdade.
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